domingo, 15 de novembro de 2009

Os reflexos da minha alma... certezas, dúvidas, desejos, medos... Eu por escrito:


Desconheço palavras como cautela, pouco, moderação. Posso pisar em falso, mas o tombo nunca é grande demais. Eu levanto, nós levantamos. Somos humanos, falhamos e nos adaptamos a quase tudo. E eu me encanto com muita coisa e posso desencantar com facilidade. Cultivo sonhos, não coleciono rostos, me prendo demais a quem tem meu coração, afasto logo os que não o conquistam. Quero a vida cheia de tudo, não me importo com lágrimas, a menos que sejam de felicidade. Minha estradinha está sendo pavimentada com sorrisos, lágrimas, gargalhadas, bons momentos, solidão, prazer e amor, muito amor. Existe uma frase linda da Adélia Prado que diz: "uma noite estrelada vale a dor do mundo". Ah, leio esta frase e fico submersa. Tanta coisa vale a dor do mundo. Tanta coisa vale a dor do meu mundo... Desculpe, eu não sou linear. Eu não sou uma pessoa terminada, eu não quero rótulos nem roteiros prontos, não existe começo nem fim em mim. Eu existo. Não sou produto, sou só coração. Vivo em um meio que me parece eterno... Eu sou reticências. Sou três pontinhos. Sou o não-dito. Sou emoção e desejo. Palavras são o meu antídoto. Anti-monotonia, anti mau-humor, anti todo o amor que não há. Essa é a vida e eu aceito. Aceito viver sem entender. Assim como aceito minha falta de jeito, minha eterna saudade e essa vontade de ser tantas e tanto e ter apenas um coração!

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